Ao retomar a agenda política no início da manhã de domingo, 9 de junho, o senador e candidato a governador na eleição suplementar, Vicentinho Alves (PR), detalhou as suas propostas para o empresariado do Estado e lembrou que o adversário neste segundo turno, Mauro Carlesse (PHS), ajudou o governo do Estado a aumentar impostos votando a favor do 'pacotaço' em setembro de 2015. "É uma incoerência ele falar que está ao lado do empresário, mas quando teve a chance votou a favor de aumentar a carga tributária de todo o Tocantins, penalizando o setor produtivo e a população", ressaltou o candidato, ao prometer que, na sua gestão, o governo não vai aumentar impostos e promoverá revisão do Código Tributário Estadual. Vicentinho prometeu também acabar com a complementação de ICMS e manter os TAREs (Termos de Acordo de Regime Especial), além de dar poderes ao CDE (Conselho de Desenvolvimento Econômico), que será deliberativo e com maioria composta de empresários, e fortalecer a Agência de Fomento do Estado. "São compromissos que temos como cumprir. Garanto que com a política correta, e não aquela que aumenta impostos, podemos fazer o Tocantins voltar a crescer", disse. Para o candidato, o pacotaço de 2015 foi muito equivocado. "Respeito quem pensa diferente, mas o Estado já estava em profunda crise, não tinha como penalizar ainda mais a população". No pacotaço, o IPVA chegou a dobrar de valor, alguns produtos agrícolas tiveram ICMS subindo de 7% para 12% e a gasolina chegou a 27%. Meses depois, os deputados, arrependidos, deram uma amenizada na elevação dos impostos, mas mantiveram aumentos em quase todos os itens em proporção menor.