Ao mesmo tempo que reclama melhorias ao Estado e diz que o ‘Tocantins merece muito mais’, em Palmas, o prefeito
Carlos Amastha (PSB) resiste à greve da Educação e é duro enfatizar que não existe motivo para a paralisação dos professores palmenses.
"Ninguém vai negociar absolutamente nada em uma greve que foi declarada ilegal 24 horas depois de ter sido deflagrada", disse o prefeito, hoje, durante uma coletiva de imprensa. Em seu primeiro pronunciamento público sobre a greve, que já dura 14 dias,
Amastha enfatizou várias vezes que não existe base legal que sustente o movimento grevista. De acordo com o prefeito e pré-candidato ao governo do Tocantins, até o fim de dezembro, todos os servidores serão contemplados com a data-base – uma das reivindicações dos grevistas. Três dias antes da greve ser deflagrada, já temendo a mobilização da categoria, a prefeitura mandou autorizar o pagamento da data-base para 64% dos servidores públicos. Porém, a ação não foi suficiente para que os professores desistissem do movimento, que tem outros pontos de pauta como eleição de diretores e cumprimento do plano de carreira.
HISTÓRICO Esta não é a primeira greve que a gestão
Amastha enfrenta. Em 2015, o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet) também mobilizou a categoria e deflagrou greve. A paralisação durou 12 dias e terminou em uma negociação entre a prefeitura e os professores. Em 2015,
Amastha chegou a declarar que a greve teria motivações políticas. Este ano, o prefeito defende que não existem motivos para a greve e que a Justiça declarou o movimento ilegal 24 horas depois.