O Policial Militar preso acusado de abusar sexualmente do enteado, de 5 anos de idade, em Ananás, atribuiu a causa da denúncia a uma briga existente pela guarda da criança entre a sua esposa e os avós paternos do menino. Depois que começaram as acusações, o soldado da Força Tática trouxe à tona uma ocorrência registrada na delegacia sobre o caso. Ele está confiante que vai provar sua inocência e se disse 'injustiçado'. As informações foram divulgadas pela
Associação de Defesa e Apoio Jurídico aos Militares do Tocantins (ADPMETO). A entidade já entrou com pedido de relaxamento de prisão em favor do policial. Segundo a associação, um laudo psicológico de profissionais de renome nacional solicitado pela mãe da criança e esposa do militar atestaram negativo para abuso sexual sofrido pela criança. O laudo pericial também comprovou que não houve conjunção carnal. Os advogados
Indiano Soares e
Benito Querido juntaram os laudos e outros elementos no pedido. Além disso, vídeos mostram a criança falando que era orientada a mentir pelo seu avô paterno, segundo a associação. O PM foi preso na manhã do dia 18 de junho em Ananás e encaminhado ao Quartel da Polícia Militar de Tocantinópolis. O presidente da entidade, sargento
Everton Cardoso, e o advogado
Benito Querido foram a Tocantinópolis acompanhar o caso e prestar apoio jurídico especializado ao militar. O sargento Everton Cardoso ainda irá denunciar à justiça duas psicólogas que atuaram no inquérito. Uma das profissionais será representada por postar em redes sociais comentários sobre o caso, que é vedado pelo código de ética profissional, conforme resolução CFP N°017/2012. Já a outra é por não ter observado critérios de utilização de um dos testes aplicados à criança, tendo em vista que seria recomendado para crianças com mais de 8 anos, de acordo com a resolução CFP N° 002/2003. Outras supostas irregularidades também vão ser relatadas à justiça.
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