O médico Pedro Caldas, especialista em reprodução humana e ginecologia, morreu na manhã deste sábado (16), após passar mais de 30 dias numa Unidade de Terapia Intensiva (UTI) em um hospital de Palmas. Ele foi atropelado no dia 12 de novembro, na marginal leste da TO-050 na capital. Pedro Caldas tinha 40 anos de idade e deixa a esposa e três filhos pequenos. Ele estava no Tocantins há quase 10 anos. O velório vai ser realizado das 08h às 14h deste domingo (17), em Goiânia. O Conselho Regional de Medicina do Tocantins (CRM-TO) lamentou a morte do médico. "
Pedro Caldas, que era médico e atleta, entusiasta da vida pela própria especialidade escolhida, fará muita falta à medicina tocantinense", afirmou. O médico estava num treino de corrida quando foi atropelado. Vários atletas, colegas de Pedro, presenciaram o acidente. Ele foi atingido por um veículo de passeio e jogado no para-brisa. Em decorrência disso, sofreu traumatismo craniano. A motorista do veículo, uma jovem de 22 anos, estava supostamente embriagada e se recusou a fazer o teste do 'bafômetro'. Ela estava sem a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) e estaria usando uma pulseira de festa no momento do acidente. A mulher chegou a ser levada à delegacia no dia do acidente, mas pagou fiança de R$ 3 mil e foi liberada.
NOTA DE PESAR - GOVERNADOR "Com sentimento de pesar recebi na manhã deste sábado, 16, a notícia do falecimento do médico ginecologista Pedro Caldas. Desde o triste acidente que o vitimou, Palmas e todos os seus amigos juntaram-se a sua família em orações pela sua recuperação.
Um jovem médico, que deixa saudades aos que tiveram a oportunidade de conhecê-lo, que se destacou pelo amor à profissão e pela dedicação com que cumpriu com o seu ofício na medicina.
Neste momento de dor, solidarizo-me com a família e amigos do doutor Pedro Caldas, rogando a Deus que conforte o coração de todos.
Marcelo Miranda
Governador do Tocantins"