Sete profissionais da educação municipal de Palmas iniciaram às 18 horas de quarta-feira (20) uma greve de fome por tempo indeterminado. O protesto está sendo feito na Câmara Municipal, motivado pela falta de diálogo do prefeito Carlos Amastha (PSB). A paralisação da categoria começou no dia 5 de setembro.
"Tomamos essa decisão de entrar em greve de fome porque não acreditamos mais no diálogo. Já tentamos diálogo por meio da Câmara de vereadores, Assembleia Legislativa e até mesmo diretamente no gabinete do Secretário Municipal de Educação, porém, não houve evolução. Essa greve de fome é em solidariedade aos trabalhadores que tiveram o ponto cortado e vamos continuar até que seja revestido essa injustiça com os trabalhadores que reivindicam apenas o cumprimento de leis", afirmou Fábio Lopes. Na última terça-feira (19), o Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado do Tocantins (SINTET) tentou diálogo com o Prefeito Carlos Amastha, uma vez que, a proposta feita não atendia aos anseios da categoria. O Sintet enviou ofício solicitando com urgência a realização de uma audiência, porém, não houve resposta. À imprensa, Amastha foi categórico:
"não vamos negociar nada com ninguém", disse. Participam da greve de fome os profissionais Antonio Chadud, Neilon William, Pinheiro Alves, Márcio Brasil, Tahina Paz, Fábio Lopes e Vinícius Luduvice.
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