Reunião conjunta com representantes classistas ocorreu na terça (03).
Centenas de servidores públicos tocantinenses e representantes das entidades classistas participaram de uma reunião conjunta, na última terça-feira (3/10), para debater a implementação do Subteto Remuneratório Único. Este foi um compromisso feito pelo governador Wanderlei Barbosa e que completa 12 anos de luta.
O encontro ocorreu no auditório da Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins (Aleto) e foi um marco na união das categorias por um objetivo comum. Após a fala dos representantes e contextualização da demanda coletiva, a comitiva seguiu em comboio para o Palácio do Araguaia, onde os líderes realizaram reunião com o subsecretário da Casa Civil para obterem respostas efetivas sobre a data de envio da matéria para o legislativo.
O presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Tocantins, Bruno Azevedo, agradeceu a presença dos servidores que compareceram à reunião histórica entre as mais de dez entidades impactadas pelo pior subteto do Brasil.
“O evento foi marcante na vida de cada servidor porque conseguimos estabelecer a efetiva união e a mobilização em torno desse assunto fundamental para os servidores e suas famílias. Na reunião do Palácio do Araguaia não tivemos resposta acerca do cumprimento da promessa do governador, estabelecida ainda no ano de 2022 para todas as categorias. Diante disso, a mobilização seguirá firme e todas as categorias envolvidas tentarão uma nova reunião”, enfatiza.
Durante o evento, os líderes sindicais destacaram a necessidade de um diálogo aberto e colaborativo entre as entidades classistas e o governo estadual para garantir uma implementação eficaz e justa do Subteto, tendo como referência a remuneração do desembargador do Tribunal de Justiça do Tocantins, como prevê a lei na Constituição Federal.
Marcaram presença no evento as seguintes entidades: Sindepol/TO, Simed/TO, Sindare/TO, Asmir/TO, Sindifiscal/TO, Aometo, Sicideto, Sindiperito, Agesto e Sindilegis, Asamp, Sindojus Sinsjusto, além de outras autoridades estaduais.
Sobre o Teto
Conforme os servidores, o teto remuneratório, estabelecido atualmente pelo Executivo Estadual com base no salário do governador, é o último no ranking nacional, tornando meramente simbólicos os planos de cargos e subsídios das categorias, o que causa desigualdades salariais e desmotivação.
Em março de 2022, o governador Wanderlei Barbosa propôs uma correção escalonada, por meio da Proposta de Emenda à Constituição Estadual (PEC) 001/2022, mas a proposta foi retirada de pauta sem explicações.