Relatório

PreviPalmas perdeu mais de R$ 34 mil só em agosto com aplicação no Cais Mauá

Investimento de risco foi realizado durante a gestão do ex-prefeito Amastha.

Por Redação 819
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06/10/2018 10h58 - Atualizado há 5 anos
Investimento de risco do PreviPalmas gera prejuízos

O instituto de previdência dos servidores municipais de Palmas, o PreviPalmas, fechou o mês de agosto com prejuízos decorrentes da aplicação de R$ 30 milhões realizada em um fundo de alto risco durante a gestão do ex-prefeito Carlos Amastha (PSB).

A informação foi divulgada pelo jornalista Lailton Costa, que assina a coluna ‘Antena Ligada’, do Jornal do Tocantins, neste sábado (6).

A aplicação em questão foi feita através do fundo de investimentos Icla Trust, em um projeto chamado Cais Mauá, em Porto Alegre (RS).

Trata-se do mesmo fundo de investimentos que deu um prejuízo de R$ 330 milhões ao Igeprev. A empresa se chamava NSG na época e mudou de nome após o escândalo. Há inclusive uma CPI em andamento na Câmara Municipal de Palmas investigando as irregularidades.

Conforme a coluna do Jornal do Tocantins, a aplicação no Cais Mauá foi a única que teve rendimento negativo, ficando com saldo abaixo do próprio valor investido. O fundo tinha saldo de R$ 29,7 milhões e apresentou uma redução de R$ 34.602,00 apenas no mês de agosto.

Todos os outros investimentos tiveram saldo positivo. O PreviPalmas possui atualmente R$ 685,1 milhões. Desse montante, 48,76% estão na Caixa (R$ 334 milhões) outros 43,47% no Banco do Brasil (R$ 297,8 milhões). A Lad Capital (a do Caís) administra R$ 29.730 (4,34%), a Austro Capital outros R$ 21.242 (3,10%) e a Votorantim mais R$ 2.297 (0,34%).

A Polícia Federal afirmou, durante a Operação Gatekeepers, em abril deste ano, que o Cais Mauá atraiu apenas investidores aventureiros diante do seu alto risco.  

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