Nos primeiros 15 dias de abril, o preço médio do produto no país foi de R$ 4,324.
O preço médio da gasolina comum no Brasil caiu 5,96%, em média, na primeira quinzena de abril em comparação com o valor registrado no mês de março. Conforme levantamento da ValeCard, empresa especializada em soluções de gestão de frotas, na comparação com a primeira quinzena do mês anterior, a queda nos primeiros 15 dias de abril foi ainda maior: 7,07%.
A expressiva redução no preço do combustível é resultado de sucessivas diminuições do valor nas refinarias da Petrobras – desde janeiro, o valor do combustível já caiu 48% – e também reflete a queda no consumo registrada após o começo da pandemia do coronavírus.
Nos primeiros 15 dias de abril, o preço médio do produto no Brasil foi de R$ 4,324.
TOCANTINS
Já no Tocantins, na primeira quinzena de março, o preço médio da gasolina era de R$ 4,815 e fechou o mês com queda de 6,92% - cotado a R$ 4,769.
Em abril, nessa primeira quinzena, houve mais um redução de 6,02% - chegando ao preço médio de R$ 4,482.
Acre (R$ 4,801) e Rio de Janeiro (R$ 4,741) são os estados com o combustível mais caro. Já Paraná (R$ 3,866), Santa Catarina (R$ 3,957) e Distrito Federal (R$ 3,977) são os estados com os preços mais baratos do país.
NOVA REDUÇÃO
A Petrobras anunciou nesta segunda-feira (20) que vai promover uma mova redução de preços da gasolina e do diesel em suas refinarias, diante da queda contínua dos preços internacionais do petróleo. A companhia vai reduzir em 8% os preços da gasolina e em 4% os preços do diesel a partir desta terça-feira (21).
Com isso, o preço da gasolina baixou R$ 0,0794 por litro e o diesel, R$ 0,0597. Já o diesel S500 para usinas termelétricas terá uma redução de 4,1%, e o S10, de 4,2%.
O repasse dessa redução de preços nas refinarias não é imediato para os consumidores. Além disso, a parcela da Petrobras representa 20% do preço final do produto.
E o repasse depende dos estoques das distribuidoras e postos, que estariam abarrotados de produtos por conta da forte queda do consumo nas últimas semanas.
Faz parte também dos preços finais a carga de impostos federal e estadual (ICMS), além das margens dos distribuidores e revendedores.