A profissão foi inserida entre as atividades de risco que autorizam o porte.
Ao alterar o decreto que ampliou a posse e o porte de armas, o presidente Jair Bolsonaro passou a permitir que todos os advogados tenham porte de arma. No texto anterior, o porte era restrito aos advogados públicos.
A profissão foi inserida entre as atividades de risco que autorizam o porte. Também integram o rol políticos, caminhoneiros, oficiais de Justiça, jornalistas, membros do Judiciário e do Ministério Público que exerçam funções de segurança.
O novo texto também garantiu o porte a funcionários de lojas de armas e de escolas e clubes de tiro que sejam responsáveis pela guarda dos armamentos. O texto anterior previa esse direito somente aos proprietários ou dirigentes desses locais.
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Tocantins avaliou a medida como uma vitória para a classe. “Essa é uma prerrogativa a mais que garante isonomia entre advocacia, promotores e juízes. Outras carreiras jurídicas já possuíam há tempos esse direito, que agora passa a ser uma faculdade de toda a advocacia”, Disse o Presidente da OAB/TO, Gedeon Pitaluga.
Conforme a OAB, em todo o país existem relatos de advogados que tiveram suas vidas ceifadas, sofreram violência ou ainda graves ameaças no exercício da profissão.