Piracema, quando a pesca predatória é proibida, segue até 28 de fevereiro.
Uma operação de fiscalização realizada no Parque Estadual do Cantão (PEC) apreendeu mais de 1.000 metros de redes de pesca e 80 boias usadas para capturar quelônios (tartaruga da Amazônia), no Rio Preto, próximo à cidade de Santa Maria das Barreiras (PA).
Como as redes são lançadas na água para serem recolhidas depois, a equipe de fiscalização não conseguiu flagrar nenhum infrator e, por isso, ninguém foi autuado.
A ação foi realizada pela equipe de fiscalização ambiental do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins) que atua dentro do Cantão de 13 a 17 de janeiro, com patrulhamento aquático pelos rios do Coco, Araguaia e Preto, e pelos lagos do Casé, Seco do Caboclo, dos Crentes, Ferrugem e das Pacas.
Durante os cinco dias de trabalho, os fiscais abordaram várias embarcações. Além de verificar os documentos dos ocupantes, também foi entregue material informativo sobre a importância de respeitar a piracema e sobre a pesca de subsistência, permitida conforma a Portaria do Naturatins nº 152/2022.
De acordo com o supervisor do PEC, Adailton Glória, as ações de fiscalização estão intensificadas nos cursos d’água do Cantão e seguem até o fim da piracema, no próximo dia 28 de fevereiro.
“Infelizmente, em todas as operações, não temos recolhido menos do que mil metros de redes usadas em pesca ilegal, mas seguimos no trabalho de educação ambiental e de coibição de ilícitos ambientais”, informou o supervisor.