Ordenação foi realizada no Santuário Sagrado Coração de Jesus, em Araguaína.
Dom Giovane Pereira de Melo, bispo da Diocese de Tocantinópolis, Regional Norte 3, celebrou a ordenação de cinco novos diáconos permanentes. Fiéis, amigos e familiares lotaram o Santuário Sagrado Coração de Jesus, em Araguaína, no dia 26 de dezembro, para participar deste momento solene e festivo para a igreja.
“Para a Diocese é um grande ganho, pois os diáconos permanentes são um braço forte no trabalho de evangelização. Com o auxílio do serviço deles, conseguimos fazer com que a mensagem de Cristo chegue a mais pessoas, por meio da sua Palavra e dos Sacramentos”, afirmou o bispo.
O vigário forâneo, Padre Edivaldo Silva, explica que o diácono é o homem da palavra, da mesa e da caridade. “O diácono participa na missão e graça de Cristo, sendo configurado servidor de todos. Portanto, a presença do diácono na Diocese de Tocantinópolis constitui um importante enriquecimento para a missão da igreja, sendo responsável por servir, cuidar e ajudar os que mais necessitam, como expressividade do sinal concreto do amor de Deus”, disse.
Novos diáconos permanentes
A Diocese de Tocantinópolis já contava com três diáconos permanentes e agora passa a ter oito. Os recém-ordenados já iniciaram suas atividades em suas respectivas paróquias.
Os 5 novos são:
Almeci Texeira Lima- Paróquia São Pedro Apóstolo - Nova Olinda;
Dilson Antônio da Silva - Paróquia São Sebastião – Araguaína;
Glauco Mora Ribeiro - Santuário Sagrado Coração de Jesus – Araguaína;
Werbehtt Alves da Silva - Paróquia Nossa Senhora do Carmo- Carmolândia;
Reinaldo José da Silva - Paróquia Nossa Senhora Aparecida – Araguaína.
Quem pode ser diácono?
O diácono permanente pode ser um homem solteiro, casado ou viúvo e tem quase as mesmas funções que o sacerdote, exceto consagrar a Eucaristia, ministrar o sacramento da unção dos enfermos e atender confissões. No entanto, o diácono pode realizar celebrações religiosas, como batizados e casamentos.
Assim como o padre, o diácono é ordenado pelo bispo após concluir o curso de teologia. São cinco anos de formação, que envolvem ainda temas como marialogia, bíblia, pastoral, direito canônico, sacramentos e sacramentais, dentre outros.
Além disso, é preciso ter no mínimo 35 anos. Se for casado, necessita de um consentimento por escrito da esposa e que o matrimônio tenha ocorrido há pelo menos cinco anos. Se receber a ordenação estando solteiro ou viúvo, só poderá casar-se mediante renúncia do diaconato.