Segundo a Apra, o grande déficit no efetivo do Corpo de Bombeiros tem gerado sobrecarga de trabalho nos profissionais.
Representantes militares cobraram do comando geral do Corpo de Bombeiros, durante reunião no dia 30 de novembro, ações junto ao Governo do Estado para a realização urgente do concurso público da corporação.
O encontro com o Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros do Tocantins, Reginaldo Leandro da Silva, contou com a presença do presidente da Associação dos Praças Militares do Tocantins (Apra), sargento José Milton Pereira da Silva; do diretor administrativo da entidade, sargento Kássio Maluar; e do presidente da Federação das Associações de Praças Militares do Tocantins (Faspra-TO), João Victor Moreira.
O Ministério Público Estadual (MPE) também busca a realização do concurso para o Corpo de Bombeiros. Nessa quarta-feira (05), o órgão ingressou com uma ação na justiça a fim de obrigar o Estado a realizar o certame.
No encontro do dia 30, os representantes militares solicitaram ao Comandante-Geral que seja realizado expediente junto ao governador do Estado, Mauro Carlesse (PHS), para a urgente realização do concurso, já que a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) de 2019 foram elaboradas e não fazem referência ao certame.
De acordo com a Apra, o grande déficit no efetivo do Corpo de Bombeiros tem gerado sobrecarga de trabalho nos profissionais e dificultado o apoio nas temporadas de praia e no combate aos focos de incêndio.
A associação apontou que o número de pessoal, cerca de 541, está bem abaixo do montante mínimo ideal, que seria de 750 bombeiros.
O dado confronta ainda com o que está disposto no artigo 1º da Lei Estadual nº 3.038 de 2015, o qual estabelece que o efetivo do Corpo de Bombeiros é fixado em 1.772 profissionais.