Cerca de 300 acadêmicos, professores e servidores da Universidade Federal do Tocantins,
campus de Araguaína, protestaram contra a redução do quadro de vigilantes nas unidades Cimba e EMVZ. A manifestação ocorreu por volta das 20h desta quinta-feira (27/10). Os estudantes também protestaram contra a Proposta de Emenda Constitucional 241, que congela os gastos públicos por 20 anos, e contra a Medida Provisória do Ensino Médio (MP 746). O
campus conta com um total de 38 vigilantes, entre feristas e fiscal. Desses, 19 estão cumprindo aviso. A demissão facilitará a ação dos bandidos. No início do mês de outubro, dois criminosos invadiram a UFT, renderam uma vigilante e roubaram sua arma. “
Estamos amedrontados com a insegurança em nosso campus. Nem mesmo no local de ensino estamos tendo paz”, afirmou Agnaldo Araujo, acadêmico do curso de Letras. De acordo com o fiscal dos profissionais, Agnelo Lima Maranhão, o motivo da demissão ainda não está claro.
“A gente ficou sabendo pela empresa [contratante] que a UFT iria cortar 44% da parte de segurança”, disse.
A maioria dos vigilantes não tem outra fonte de renda. “
Todos que estão saindo não têm outra fonte de renda. Vão ficar desempregados e sem perspectiva de emprego”, pontuou. Agnelo ainda afirmou que vai ficar somente um profissional por turno.
“Vai ficar defasado o quadro de vigilante. Praticamente vai ficar um profissional por turno. Só um não tem muito o que fazer. Para fazer uma abordagem, precisa no mínimo de duas pessoas", frisou.
Reitoria da universidade Ainda conforme o fiscal, a reitoria da universidade, em Palmas, resiste em reduzir os vigilantes. Uma equipe da diretoria do
campus busca formas de reverter a situação.
Iluminação A insegurança se agrava ainda mais com a falta de iluminação e de policiamento nas imediações - nem sequer nos momentos de chegada e saída de estudantes - na Av. Paraguai, s/n - na entrada principal. (I
nformações - Jornal da UFT Araguaína).