As ruínas do Parque Cimba em Araguaína (TO) foram condenadas pelo Corpo de Bombeiros porque correm o risco de desabar. O pedido de vistoria foi realizado pelo Ministério Público. A prefeitura já foi notificada para isolar a área onde ficam as ruínas. O major do Corpo de Bombeiros, Carlos Martins, afirmou que as vigas de sustentação estão comprometidas.
“Como a ideia do parque é essas ruínas serem expostas para o público, nas condições atuais que estão, correndo o risco de desabar, elas têm que ser isoladas para o público ter o acesso externo a elas e não ter a opção de passar por dentro delas”, disse. O laudo que levou a condenação das ruínas foi uma solicitação do Ministério Público que iniciou a investigação após uma denúncia de acadêmicos do curso de Turismo da Universidade Federal do Tocantins (UFT),
campus Araguaína. A promotora de Justiça Ana Paula Catini afirmou que a prefeitura já foi notificada para isolar a área.
“A recomendação é que a prefeitura isole as ruínas até no prazo de 15 dias, em que há risco para a população, principalmente crianças. Um segundo passo é que promov
a algum projeto para que seja restaurado e preservado. Querendo ou não é um patrimônio”, disse. Procurada, a prefeitura de Araguaína informou que um estudo sobre as ruínas do Parque Cimba já está sendo realizado. "
A notificação do MPE está sendo analisada, inclusive referente ao isolamento da área", afirmou.
Obra A obra construção do Parque Cimba tem recursos federais e municipais. Começou no ano de 2015 e ainda não foram totalmente finalizadas. No mês de fevereiro do ano passado, a Universidade Federal do Tocantins (UFT) e a prefeitura de Araguaína assinaram um termo de cooperação para realizar o resgate histórico do local. As ruínas contariam com um espaço para apresentar as histórias da época com fotos e depoimentos de pessoas que seriam completadas com dados.
As ruínas No local onde está sendo construído o Parque Cimba, estava localizada a primeira indústria de Araguaína, uma das primeiras do Norte do Brasil, que inicialmente trabalhava com madeira e, em seguida, extração de óleo, produção de sabão e outros produtos. Hoje, restam apenas algumas das estruturas físicas da unidade.