Mais de 370 servidores foram dispensados em retaliação a vereadores.
O Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado do Tocantins (Sintet) protocolou ofício ao Ministério Público do Tocantins (MPTO), nesta segunda-feira (11), com uma notícia de fato sobre as exonerações na educação feitas pela prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB).
Na última semana, a prefeita exonerou mais de 370 servidores contratados, a maioria deles lotados na Educação, como professores, monitores, assistentes e auxiliares.
A exoneração em massa foi uma retaliação da prefeita contra os vereadores que não votaram em seu candidato na eleição da presidência da Câmara de Palmas.
Em meio a polêmica, Cinthia Ribeiro respondeu a uma internauta nas redes sociais recomendando que “estude para um concurso e não dependa de contratos ou indicações políticas”. Ocorre que a atual gestão não realizou nenhum concurso público até agora.
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"O fato é um absurdo, atenta contra os princípios constitucionais da Administração Pública, o que aponta a urgência para que o município de Palmas realize o quanto antes concurso público. A Educação não pode e nem deve ser moeda de troca. O semestre letivo se inicia em poucos dias e diversos professores foram demitidos, podendo afetar enormemente o retorno das aulas", disse o presidente do Sintet Regional de Palmas, Fábio Lopes.
Por meio do ofício protocolado junto a 10° Promotoria de Justiça da Capital, o sindicato solicita a providencial intervenção do Ministério Público para que apure a presente denúncia, bem como reforçar e ratificar pedidos anteriores para propositura de Ação Civil Pública que obrigue a Prefeitura de Palmas a realizar concurso público para os quadros da Educação, visando pôr fim às ingerências políticas nas escolas.