Após cobrar e repercutir na imprensa, o vereador
Romerito Guimarães (PT) viu sua reivindicação resultar na felicidade de 75 famílias de Colinas do Tocantins, na manhã de hoje (26). Prontas há mais de um ano, as casas populares de cidadãos do município só aguardavam o aval da prefeitura para serem, de fato, ocupadas por seus donos. Ninguém, no entanto, comemorou mais essa entrega do que as famílias sorteadas. Afinal, elas sabiam exatamente o endereço, a cor e o tamanho de suas casas, mas não podiam entrar e ocupá-las. Com as chaves em mãos, mais do que apenas sonhar com o fim do aluguel, as famílias concretizam um sonho que estava sendo adiado há mais de um ano. Para possuírem mesmo as casas, as famílias só precisavam levar seus objetos pessoais e móveis, pois desde que foram sorteadas já cuidavam das casas como se fossem delas. “
A atual gestão falou aos futuros moradores para que cuidassem cada um da casa, fazendo limpeza dos quintais e vigiando para que não sofressem vandalismo, porém as chaves nunca foram entregues", contou o vereador
Romerito Guimarães ao
AF Notícias. Em agosto,
Romerito pressionou a prefeitura de Colinas para que entregasse as unidades habitacionais aos seus respectivos donos. De acordo com o parlamentar, as casas não foram entregues quando finalizadas – em 2016 – devido ao período eleitoral. “
Já estamos no mês de agosto de 2017 e a atual gestão vem construindo obstáculos para não entregar as casas", disse
Romerito há um mês atrás enquanto cobrava, do prefeito
Adriano Rabelo (PRB), a entrega das casas. O conjunto foi financiado pela Caixa Econômica Federal e fica localizado no Setor Santa Maria.
JUSTIFICATIVA De acordo com a prefeitura, em agosto, ao
AF Notícias, a entrega não havia sido realizada por problemas com a documentação e o pagamento do IPTU. Segundo a prefeitura, o programa é desenvolvido pela
Associação Habitat Para a Humanidade, uma organização civil que atua junto a famílias com vulnerabilidade social. A prefeitura explicou que a associação Habitat atua no município há vários anos, porém, um percentual das unidades construídas não foram transferidas aos proprietários e estão com o pagamento de IPTU em atraso. Como as dívidas continuam em nome da associação, a prefeitura disse que não pode emitir as certidões negativas de débito, impedindo a entrega dos imóveis em tempo hábil.