Vítima foi encontrada morta dentro de casa, no povoado Brejão.
O Tribunal do Júri acatou as teses de acusação do Ministério Público do Tocantins (MPTO) e condenou Júnior Landes da Silva pelo crime de feminicídio, durante julgamento realizado nessa segunda-feira (6/3), no Fórum de Araguaína.
Conforme a denúncia, ele matou sua companheira, Shirley Rodrigues Segurado, de 33 anos, em abril de 2021, no povoado Brejão, em Araguaína. Júnior Landes foi condenado a 23 anos e quatro meses de reclusão, em regime inicialmente fechado.
Segundo o MPTO, o réu e a vítima estavam a caminho de casa, quando iniciaram uma discussão. Então, Júnior começou a desferir fortes socos na cabeça e no rosto de Shirley, só parando a agressão após a intervenção de pessoas que estavam no local.
Com muito sangue no rosto e um grande hematoma na região esquerda do crânio, ela não conseguiu mais andar, mas foi carregada pelo autor das agressões até a casa deles. Lá, Shirley ficou deitada em um cômodo, agonizando até vir a óbito, sem receber qualquer tipo de auxílio. A causa da morte foi traumatismo crânio-encefálico.
A defesa do réu tentou atribuir a ele o crime de lesão corporal seguida de morte, de pena mais branda, porém o Conselho de Sentença reconheceu a tese de feminicídio, sustentada pelo MPTO.
A acusação contra o réu foi sustentada pelo promotor de Justiça Guilherme Cintra Deleuse, que integra o Núcleo do Tribunal do Júri do Ministério Público do Tocantins (MPNujuri).
(Assessoria do MPTO)
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