Operação aconteceu entre os dias 1 e 3 deste mês.
Patrulhamento realizado pela equipe do Parque Estadual Cantão (PEC) e Destacamento de Polícia Militar Ambiental (DPMA), entre os dias 1 e 3 deste mês, resultou na apreensão de 1.250 metros de redes de diversas malhas, além de apetrechos para capturar quelônios (tartarugas da Amazônia), caixa de isopor e 40 quilos de peixe da espécie pirarara.
Também foi apreendida durante a ação uma espingarda calibre 5.5, adaptada para calibre 22, e um saco com quatro quelônios.
O patrulhamento foi feito de barco nos rios Araguaia, Javaés e Javaezinho, além de lagos localizados dentro do PEC, cuja gestão é de competência do Instituto Natureza do Tocantins (Naturatins). Ao avistar a equipe de fiscalização e patrulhamento, os infratores fugiram do local, deixando para trás o material usado para prática de caça e pesca ilegal. Ninguém foi preso ou autuado.
Durante a operação, os agentes localizaram pessoas que estavam acampando no interior do parque, o que é proibido. Eles foram orientados a desmontar as barracas, recolherem o lixo produzido e deixarem o local.
Todo o material apreendido foi levado para o Destacamento da Polícia Militar Ambiental, em Caseara, e o pescado, por correr risco de perecimento, também foi doado para comunidade do mesmo município. A operação contou com apoio por terra, equipe embarcada e também suporte de um drone.
O supervisor do Parque Estadual do Cantão, Adailton Glória, lembra que o Parque é um local privilegiado e rico em biodiversidade. Por isso, precisa que todos, especialmente os moradores das comunidades ribeirinhas, ajudem a fiscalizar.
“Nesse período de isolamento social, aumentou de maneira significativa o fluxo de pessoas dentro dos rios e lagos do Cantão, mesmo sabendo que é proibida a pesca nesses locais. Por isso, os patrulhamentos são constantes”, informa.