O quilo do produto pode chegar até R$ 12 mil, segundo o delegado Emerson Fancisco de Moura.
Os universitários Tiago Eriberto de Assis e Kássia da Silva Oliveira foram presos em Palmas por suspeita de produzir e comercializar uma derivação de maconha alterada geneticamente com poder entorpecente aumentado.
Segundo a Polícia Civil, Tiago estuda engenharia ambiental e Kássia faz o curso de biologia na Universidade Federal do Tocantins (UFT).
A operação foi realizada pela Delegacia Especializada na Repressão a Narcóticos (Denarc) na manhã desta quarta-feira (17), na quadra 110 Norte.
A polícia apreendeu com o casal cerca de três quilos de maconha, além de mudas da planta e equipamentos que sugerem que no local funcionava um verdadeiro laboratório de testagem e produção de droga com efeito potencializado.
Os agentes ainda encontraram na residência mudas produzidas através de plantas geneticamente modificadas. A Polícia Civil acredita que o poder entorpecente do produto, também chamado de Skunk, pode ser até dez vezes mais forte que a maconha convencional.
De acordo com o delegado titular da Denarc, Emerson Fancisco de Moura, o produto também pode ser chamado de ‘supermaconha’ por conter quantidades excessivas de THC (tetra-hidrocarbinol), responsável por seus efeitos alucinógenos.
“O quilo do produto, por possuir componentes químicos alterados, pode chegar até R$ 12 mil, dez vezes a mais que o preço normal da droga”, ressaltou.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, o casal é suspeito de envolvimento com produtores da droga no estado de Goiás, além de fornecer a ‘supermaconha’ a estudantes universitários e usuários de classe média alta.