O farmacêutico
Robson Barbosa da Costa, de 32 anos, acusado de ser o mandante da morte do advogado
Danillo Sandes Pereira, de 30 anos, deve ficar preso numa cela especial por ter diploma de curso superior. Segundo a investigação, o crime foi motivado pela disputa de uma herança avaliada em aproximadamente R$ 7 milhões. Robson está recolhido numa cela comum da Casa de Prisão Provisória de Araguaína (CPPA), mas aguarda decisão da justiça quanto à eventual transferência para uma cela especial na sede do 2° Batalhão de Polícia Militar (2° BPM). O acusado possui graduação em farmácia numa instituição particular de Araguaína e trabalhava na sua área de formação em Marabá (PA). A prisão especial é prevista somente no caso de prisões provisórias e não vale para condenações em definitivo. O CPP, cujo texto é de 1941, prevê o benefício para ministros de Estado e do Tribunal de Contas, governadores, prefeitos, chefes de polícia, integrantes do Parlamento e de assembleias legislativas, oficiais das Forças Armadas e militares, magistrados, e "diplomados por qualquer das faculdades superiores da República". Robson Barbosa teria mandado matar o advogado
Danillo Sandes por ele não concordar em ocultar bens no processo de inventário, no qual o farmacêutico seria o maior beneficiário. Os dois discutiram e Danillo afirmou que deixaria o caso que atuava desde 2016. Segundo o delegado Rérisson Macedo, o crime foi arquitetado com "uma riqueza de detalhes, cuidados e com excesso de zelo exacerbado".
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