Agora, na condição de ex-prefeito, Amastha usa o mesmo protesto para ser recebido.
Quem diria que o ex-prefeito Carlos Amastha (PSB) se acorrentaria e faria greve de fome para ser recebido pelo Superintendente da Controladoria Geral da União (CGU) no Tocantins. Uma grande ironia do destino que só reforça o ditado popular de que “o mundo dá voltas”!
Em 2017, os professores da rede municipal de Palmas fizeram greve de fome para serem recebidos pelo então prefeito Amastha. Os educadores acamparam na sede da Câmara de Vereadores e um grupo passou vários dias em greve de fome, mas o prefeito não se sensibilizou nenhum pouco e se recusou a recebê-los para dialogar.
Na época, Amastha foi implacável com a categoria, afirmou categoricamente que não dialogava com grevistas e mandou cortar o ponto dos professores. Ele simplesmente ignorou o protesto.
Se o superintendente da GCU tivesse o mesmo nível de insensibilidade de Amastha, o que já demonstrou não ter, a greve de fome ex-prefeito seria em vão, tal como a dos professores.
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