Bonifácio critica verba para duplicação da TO-222; Olyntho e Valderez defendem
Por Agnaldo Araujo
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02/08/2017 14h52 - Atualizado há 6 anos
A destinação de R$ 86,5 milhões para duplicar a rodovia TO-222 entre Araguaína e o Distrito de Novo Horizonte voltou a ser debatida na Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (02). O deputado José Bonifácio (PR) afirmou que o governador Marcelo Miranda (PMDB) tem ‘interesse particular’ na obra, mas não especificou qual ou quais seriam. O valor a ser destinado para a duplicação é oriundo de financiamento pleiteado pelo Governo do Estado. Já o deputado Olyntho Neto (PSDB) defendeu a obra, mas questionou o valor. O parlamentar afirmou que fez um estudo amplo em diversas empresas do setor e o custo de uma duplicação de pavimentação de rodovia está em torno de R$ 1 milhão por quilômetro. “A duplicação é importante, é uma região de expansão e que liga vários municípios, mas temos que colocar os valores que são justos. Se o custo de uma duplicação é de R$ 1 milhão por quilômetro e são 13 km, é um absurdo colocar no financiamento que a obra custará R$ 73 milhões e meio a mais”, ressaltou Olyntho. José Bonifácio criticou os recursos e também a intenção de realizar a obra. Segundo ele, existem muitas cidades isoladas por falta de asfalto, o que dificulta, entre outras coisas, o acesso a lugares de grande potencial turístico, como o Jalapão. Os deputados Wanderlei Barbosa (SD) e Eli Borges (PROS) também questionaram a importância da obra para a região, bem como o investimento. A líder do Governo na Assembleia, deputada Valderez Castelo Branco (PP), também defendeu a realização da duplicação da TO-222 e ressaltou que o recurso questionado não será usado apenas na infraestrutura, mas também para drenagem e custos com a desapropriação de um trecho de 26 km. Olyntho defendeu que R$ 15 milhões são suficientes para a obra, ao invés de R$ 86,5 milhões. “A duplicação da rodovia tem que ser feita, mas que seja com o valor correto. Desse financiamento, R$ 15 milhões são suficientes para a obra e que os R$ 73 milhões restantes sejam divididos entre as prefeituras, atendendo as necessidades no Estado”, afirmou.