Márcia Costa//AF Notícias A
Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) do município de Muricilândia (TO) está de portas fechadas desde dezembro de 2016. A entidade deixou de atender 15 alunos por falta de recursos financeiros para custear as despesas. Segundo os sócios fundadores da APAE, a instituição tinha parceria com a Prefeitura há mais de 20 anos, mas chegou ao fim com a nova gestão do prefeito
Alessandro Borges (PP). A Secretaria de Assistência Social do Município doava alimentos e outros produtos necessários ao desenvolvimento das atividades. O município também cedia servidores públicos como professores, cozinheiras, guardas e psicólogos para atendimento aos alunos. No início desse ano, os sócios fundadores enviaram ofícios ao prefeito, secretário de Saúde e de Educação destacando a importância da continuidade da parceira, no entanto, não obtiveram nenhuma resposta. Outro problema relatado é que a APAE funcionava na zona rural em uma área doada por um fazendeiro, mas o atual prefeito já teria devolvido o local ao antigo proprietário.
"Nossa APAE funcionava na zona rural numa área doada há muito tempo por um fazendeiro, entretanto, o prefeito Alessandro Borges disse ao proprietário que o local não seria mais utilizado e que podia reintegrá-la. Estamos sem condições de recorrer, pois não temos documentos para provar que a terra pertence à APAE, já que a doação foi feita verbalmente há muito tempo. Não sabemos mais o que fazer, precisamos da parceria para atender aos alunos, mas o município não se dispôs a ajudar", ressaltou um dos sócios da APAE. Com a situação, a APAE repassou ao Centro de Referência da Assistência Social de Muricilândia os nomes dos alunos para serem atendidos. Porém, segundo relatado por um pai, eles estão sem o devido atendimento.
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