Para o deputado federal Vicentinho Júnior (PR), as recentes atitudes do prefeito de Palmas
Carlos Amastha (PSB) em relação à greve da educação na Capital demonstram
“descaso”. A opinião do parlamentar sobre o posicionamento do gestor palmense fiou clara, hoje, quando ele usou a tribuna, em Brasília, para cobrar os direitos trabalhistas dos professores.
Vicentinho lembrou, na sua fala, que os professores cobram o pagamento das progressões, titularidades, retroativos, data-base, além da eleição de diretores, o direito de reposição e o não corte do ponto. Direitos negociados com a prefeitura em 2015, durante outra greve.
“Eles estão pedindo, clamando, gritando e não estão sendo ouvidos”, disse ele mostrando o documento assinado em 2015 que garantia o pagamento desses valores. Quem também foi criticado por Vicentinho, na tribuna, foi o secretário de Educação de Palmas, Danilo de Melo. O parlamentar disse que não entende o gestor da pasta e que ele só estaria seguindo ordens de
Amastha.
“Não estou conseguindo entender a sua falta de diálogo com os nossos professores em função de uma submissão ao desmande do prefeito da capital”, declarou.
GREVE Os professores do município de Palmas estão em greve desde o dia 5 de setembro. Hoje, após o prefeito negar o pedido de negociação, a categoria anunciou que iniciaria uma greve de fome a partir das 18 horas, em frente à Câmara Municipal de Palmas. Desde o dia 13 de setembro, os grevistas acampam na Casa de Leis. No entanto, hoje, deve ser o último dia desta ocupação, pois o Tribunal de Justiça determinou liminarmente que os professores tirem as barracas e demais itens que sinalizam acampamento na Câmara Municipal. Caso não cumpram a decisão em 24 horas, os professores podem ser multados e removidos da Casa.