A atual prefeita de Palmas,
Cinthia Ribeiro (PSDB) e o ex-gestor
Carlos Amastha (PSB) são alvos de investigação do Ministério Público Estadual (MPE) por suspeitas de improbidade administrativa. O inquérito foi instaurado na última quinta-feira (7) pelo promotor
Edson Azambuja. Segundo a portaria, Amastha nomeou ilegalmente
Marcílio Guilherme Ávila para o cargo de Presidente da Fundação Municipal de Meio Ambiente, mesmo ele possuindo condenação criminal já transitada em julgado. Com isso, o ex-prefeito contrariou a lei da Ficha Limpa municipal (Lei nº 2.036/2014) e os princípios da administração pública previstos na Constituição Federal. Marcílio Ávila foi condenado pela 1ª Vara Federal de Florianópolis (SC) a 3 anos e 4 meses de prisão pelo crime de denunciação caluniosa (art. 339 do Código Penal). Assim como Amastha, em maio de 2018, a atual prefeita
Cinthia Ribeiro nomeou Marcílio Ávila para exercer o cargo de
Secretário Extraordinário de Assuntos Estratégicos, Captação de Recursos e Energias Sustentáveis. Contudo, o MPE cita que a lei Lei Municipal nº 2036/2014 proíbe a nomeação para os cargos de secretários municipais ou equivalente, de pessoas que tenham contra si condenação, em decisão transitada em julgado, ou proferida por órgão judicial colegiado, pelo prazo de 5 anos, contados a partir da decisão condenatória.
EXONERAÇÃO UM DIA DEPOIS Um dia depois da instauração do inquérito, a prefeita Cinthia Ribeiro exonerou Marcílio Ávila, na sexta-feira (8). Foi também exonerado o secretário municipal de Finanças, Christian Zini, o braço direito de Amastha.
Amastha renunciou ao cargo de prefeito de Palmas para disputar a eleição de governador do Tocantins. Na votação de 3 de junho, Amastha ficou na 3ª colocação e fora do 2º turno das eleições suplementares.